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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

ATUAÇÃO EM BUSCA, SALVAMENTO, CAPTURA E FAREJO DE DROGAS, ARMAS E EXPLOSIVOS

Os cães podem ser usados em diversas situações, pelo agente de segurança pública: em casos de busca e salvamento (ou resgate); busca e captura; farejo de narcóticos; farejo de armas e munições e o de explosivos. Segundo o tenente Anderson, para cada uma dessas operações, os animais possuem um modo de agir padrão.
No caso dos animais empregados em situações de busca e salvamento (ou resgate), eles podem atuar de duas formas diferentes: procuram as pessoas na companhia do operador ou soltos. E, quando encontram a vítima, eles ficam pulando até que o policial chegue. “Neste caso, ao encontrar a pessoa procurada, ele não ataca, apenas late e pula para ajudar a orientar o policial até o local onde o necessitado está”, explicou.
Já no caso dos animais de busca e captura, o animal é empregado na busca de pessoas criminosas, que devem ser capturadas de qualquer jeito, sejam vivas ou mortas. “Como são criminosos, temos que imaginar que eles estarão armados com algum tipo de armas que possam machucar o cão ou uma pessoa. Por isso, o cão usado nestas situações deve ser de temperamento diferente, que mordem até que o condutor chegue e prenda a pessoa”, explicou.
O tenente disse que a demanda por estes dois processos, em especial o de busca e captura, aumentou bastante nos últimos dois anos. Para isso, estamos treinando dois cães, que estarão aptos em fevereiro de 2013 para irem para as ruas. “É um curso longo, que dura em média um ano e meio e muito desgastante, mas, em breve, estaremos aptos para trabalhar nestas duas opções”, disse.
FONTE - JORNAL HOJE

BRINCALHÕES E DE TEMPERAMENTO DÓCIL


O comandante da CPCães falou também que a unidade tem animais farejadores de drogas e de armas e munições, que geralmente estão interligadas. Além disso, há animais detectores de artefatos explosivos, que é uma exigência da Secretaria Nacional da Segurança Pública (Senasp) para a Copa do Mundo de 2014, que acontecerá no País.
“Para ser um farejador de explosivos, não pode ser qualquer tipo de cão. Eles são especiais, com um instinto lúdico muito grande e que trabalham como se estivessem brincando, embora seja uma coisa séria para nós, policiais militares. Hoje, eles são quase exclusivamente das raças labrador e malinois, que se enquadram neste perfil. E temos ainda os cães de policiamento, usados para intervenção de estabelecimento prisional, para controle de distúrbio civil, ou seja, que tenham temperamento de guarda, de mordedura, que são os rottwailers e pastores alemães. Hoje, trabalhamos com cinco raças: rottwailer, pastor alemão, pastor belga capa preta, labrador e pastor belga de malinois. Cada uma tem uma genética diferente, assim, só trabalhamos os animais para os trabalhos”, explicou o tenente.
Um dos animais com maior maleabilidade e o “queridinho” dos policiais adestradores hoje é o pastor alemão malinois, os chamados “cães Bombril”. O apelido se deve pelo fato deles poderem ser empregados em praticamente todas as situações elencadas acima, podendo assumir o papel de patrulheiros, de intervenção, farejadores busca e salvamento, busca e captura e outros

VINCULO AFETIVO ENTRE HOMEM-CÃO É COMUM

O treinamento de um animal dura, em média, um ano e é feito sempre como o mesmo policial, que treinará os comandos básicos de obediência. Durante essa parte, todo o treinamento é lúdico, para que o adestrador ganhe a simpatia e principalmente a confiança do animal, até que se estabeleça uma ligação, um vínculo entre os dois, o chamado binômio homem-cão.
Uma vez adestrado, o cão passa a trabalhar com outros policiais militares quando o seu adestrador precisar se ausentar por algum motivo importante. E, segundo o tenente Anderson, não há problema nenhum nisso, porque o animal é treinado para trabalhar com qualquer operador, desde que apto para o trato com o cão. No entanto, o habitual é que o operador que adestrou o cão fique com ele até o último minuto.
“Mas isso não exclui a amizade e o vínculo afetivo entre o homem e o cão policial. Recentemente, circulou na internet uma foto do velório do cão Killer, de Minas Gerais, em que o seu operador chora a sua morte. Ele era um animal de busca e captura que foi abatido durante uma operação policial, após os bandidos reagirem à sua presença e o abaterem. Foi enterrado com honras militares. Felizmente, isso nunca aconteceu no Rio Grande do Norte, em todos esses anos”, afirmou.
Os animais têm uma vida útil de trabalho que varia entre oito e dez anos. Depois desse tempo, ele é aposentado e dado em adoção, geralmente para operador que o adestrou e trabalhou com ele durante todo esse tempo. “Os cães empregados como farejadores possuem uma vida útil maior, já os de busca e salvamento ou resgate e os de busca e captura é menor, porque o treinamento deles é muito mais puxado, mais forte e desgastante, assim como o trabalho realizado por eles”, explicou o tenente
FONTE - JORNAL HOJE

MODALIDADE DE ATUAÇÃO EXISTE DESDE 1976 NO RN

O policiamento com cães no Estado começou como um apoio à Polícia Militar em 1976, como um anexo ao Comando Geral, com apenas seis policiais e quatro animais, que eram empregados geralmente em jogos e esportes. Nos anos 80 e 90, virou um Pelotão da Companhia de Choque, na zona Norte e, finalmente, em 2006, com a criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), foi criada junto a Companhia de Policiamento com Cães (CPCães).
“Com o tempo, a Companhia deixou de ser amadora e virou técnica, atuando de maneira mais eficiente. Hoje, temos 32 policiais militares e 22 cães na Companhia, onde cinco estão em treinamento. Temos cães de busca e resgate (salvamento), busca e captura, faro de drogas e explosivos. Também já enviamos animais e operadores para a Força Nacional, para atuação na Tríplice Fronteira na Amazônia, por exemplo”, citou o tenente Anderson Lima (FOTO).
Os dois animais mais famosos que já atuaram na Amazônia são os labradores Tyson, de dez anos e Alcione, que passaram dois anos e depois, retornaram para a PM do RN. Bastante ativo ainda, Tyson conseguiu detectar, sozinho, oito toneladas de drogas nos dois anos que passou no Amazonas, já a Alcione detectou 5,5 toneladas, no mesmo período.
Os animais da CPCães são adquiridos de três formas: por compra, cria (entre os animais da própria companhia) e por doações, que seguem os mesmos critérios. E eles são batizados pelos próprios operadores, assim que chegam. No primeiro mês, eles passam por um processo social, com brincadeiras entre o homem e o cão. Essa etapa é importante para que operador ganhe a confiança do animal, a amizade dele, para que o treinamento seja positivo e proveitoso.
FONTE - JORNAL HOJE

CPCÃES - PMRN


MUDANÇA DE SUBORDINAÇÃO

MUDANÇA DE SUBORDINAÇÃO

A CPCÃES deixa de ser subordinada ao BOPE e passa a ser pertencer ao BPCHOQUE-BATALHÃO DEPOLICIAMENTO DE CHOQUE, através do inciso II, do artigo 3º do Decreto nº 21613, de 7 de abril de 2014, sancionado pelo então governador Iberê de Paiva Ferreira de Souza. Nessa data o comandante da  Companhia de Policiamento de Cães era o tenente ELVIO ANDERSON

CPCAES - COMPANHIA DE POLICIAMENTO DE CÃES

A Companhia de Policiamento de Cães  da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte foi criada pelo artigo 3 do Decreto nº 19253, de 25 de julho de 2006, sancionado pela então governadora Wilma Maria de Faria, subordinada ao BOPE – BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS, que teve como primeiro comandante o tenente IVSON LIMA DE ARAÚJO, natural de  Natal, nascido em 14 de agosto de 1978, filho de Geraldo Magela de Araújo e de Romilda Lima de Araújo

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A INVEJA E A SOBERBA SÃO OS PIORES COMPORTAMENTOS DE UM SER HUMANO, ENQUANTO, A HUMILDADE E SINCERIDADE SÃO COISAS DE UMA PESSOA QUE DEUS ADORA.