Os cães podem ser usados em diversas situações, pelo agente de segurança pública: em casos de busca e salvamento (ou resgate); busca e captura; farejo de narcóticos; farejo de armas e munições e o de explosivos. Segundo o tenente Anderson, para cada uma dessas operações, os animais possuem um modo de agir padrão.
No caso dos animais empregados em situações de busca e salvamento (ou resgate), eles podem atuar de duas formas diferentes: procuram as pessoas na companhia do operador ou soltos. E, quando encontram a vítima, eles ficam pulando até que o policial chegue. “Neste caso, ao encontrar a pessoa procurada, ele não ataca, apenas late e pula para ajudar a orientar o policial até o local onde o necessitado está”, explicou.
Já no caso dos animais de busca e captura, o animal é empregado na busca de pessoas criminosas, que devem ser capturadas de qualquer jeito, sejam vivas ou mortas. “Como são criminosos, temos que imaginar que eles estarão armados com algum tipo de armas que possam machucar o cão ou uma pessoa. Por isso, o cão usado nestas situações deve ser de temperamento diferente, que mordem até que o condutor chegue e prenda a pessoa”, explicou.
O tenente disse que a demanda por estes dois processos, em especial o de busca e captura, aumentou bastante nos últimos dois anos. Para isso, estamos treinando dois cães, que estarão aptos em fevereiro de 2013 para irem para as ruas. “É um curso longo, que dura em média um ano e meio e muito desgastante, mas, em breve, estaremos aptos para trabalhar nestas duas opções”, disse.
FONTE - JORNAL HOJE
FONTE - JORNAL HOJE